27º Dia encontro "Campanha da Fraternidade I"

O que é a Campanha da fraternidade?
Surgiu durante o desenvolvimento do Concílio Vaticano II (1962-1965)  a Igreja no Brasil propõe a todos os cristãos, a Campanha da Fraternidade (CF).  Essa campanha desenvolveu-se mais intensamente durante a Quaresma; e somos convidados a reconsiderar e, sobretudo, nossas atitudes para com o próximo, objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a sociedade brasileira, buscando a solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade
Tempo Quaresma e Campanha da Fraternidade
No Brasil, a dimensão comunitária da Quaresma é vivenciada e assumida pela CF.. A cada ano, a Igreja destaca uma situação da realidade social que precisa ser mudada. A CF. ilumina de modo particular, os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: A oração, a penitência e a caridade.
Por meio do exercício da oração, pessoal e comunitária, as pessoas tornam-se sempre mais abertas e disponíveis às iniciativas da ação de Deus.
A penitência e a abstinência de carne expressam a íntima relação existente entre os gestos externos da penitência, mudança de vida e conversão interior.
    ●A caridade confere aos gestos de generosidade humana uma dimensão evangélica profunda, que se expressa na solidariedade. Coloca a pessoa e a comunidade face a face com o irmão empobrecido e marginalizado, para ajudá-lo e promovê-lo...
O bom Samaritano
Lucas 10,30-37
O samaritano é aquele que em face da necessidade do outro a assimila e se deixa transformar por ela. Não só porque cuida do ferido e lhe dá abrigo, mas porque o faz em prejuízo dos seus próprios planos
a)VER – a primeira atitude do samaritano que descia pelo caminho foi enxergar a realidade. Não ignorou a presença de alguém caído, de alguém que teve seus direitos violentados e que se encontro à margem da estrada.
b)COMPARECER-SE – a percepção da presença do caído conduziu o samaritano à atitude de compaixão. Ele deixou-se afetar pela presença do violentado que jazia quase morto. A compaixão desencadeou as demais atitudes tomadas pelo Samaritano.
c)APROXIMAR-SE – ao contrário dos que antecederam, o viajante estrangeiro aproximou-se do caído, foi ao seu encontro, não passou adiante. No homem assaltado, ferido, necessitado, reconheceu seu próximo, apesar de muitas diferenças entre ambos.
d) CURAR – a presença do outro exige cuidado. A aproximação, a compaixão não são simplesmente sentimentos benevolentes voltados ao outro. Elas se tornam obra, se transformam em ação que lança mão dos elementos que tem disponíveis para salvar o outro.
e)COLOCAR NO PRÓPRIO ANIMAL – colocou a serviço do outro os próprios bens. Não temeu disponibilizar ao desconhecido ferido tudo o que dispunha: seu meio de transporte, o que trazia para seu próprio cuidado e seu dinheiro.
f) LEVAR À HOSPEDARIA – mudou seu itinerário e acabou mobilizando e envolvendo outras pessoas. Nem sempre conseguimos responder a todas as demandas, mas podemos mobilizar outras forças para atender e cuidar de quem sofre.
g)CUIDAR – esse é o sétimo verbo e expressa o conjunto da intervenção do samaritano. Trata-se de um cuidado coletivo, que envolveu outros personagens, recursos financeiros, estruturas que o viajante, não dispunha e o compromisso de retornar. A razão do retorno é que agora ela incluía outra pessoa, um compromisso que não estava planejado no início da viagem, mas não pode mais ser ignorado, cuidar passa a ser uma missão.
A figura do bom samaritano assume a condição de modelo para a ação evangelizadora da Igreja no campo da saúde e no campo da defesa das políticas públicas.
  
DINÂMICAS: “SEGURA...NÃO DEIXA CAIR!”
1.Formar um círculo, distribuir para cada um uma papeleta em que esteja escrito um dos “males” (doenças), relacionados abaixo. Pedir para não contarem uns aos outros o que está escrito no papel. A papeleta ‘gripe’ deve ser repetida cinco ou mais vezes, dependendo do número de participantes (colocá-la para um terço das pessoas).
2.Os participantes engancham os braços uns nos outros, formando uma espécie de corrente, evitando que alguém caia.
3. No meio do círculo fica o “doutor”, a pessoa que vai conduzir a brincadeira. O “médico” lê um dos diagnósticos (sugestões abaixo). A pessoa que estiver com a “doença” correspondente amolece o corpo para cair, como se fosse um desmaio. As duas pessoas que estão ao seu lado, a seguram para não deixa cair. Se a pessoa cair, ela morre...
4. Depois de ser amparada, a pessoa ‘doente’ volta o corpo ao normal. Assim o médico vai lendo os diagnósticos até chegar a doenças de maior incidência, por exemplo, a gripe ou a dengue. Como há várias pessoas com esta “doença”, muita gente vai “cair” ao mesmo tempo e o círculo vai se desmantelar. Torna-se difícil segurar, portanto é preciso envolver mais pessoas, organizar toda a sociedade. Ao final, estabelecer uma ligação entre o que ocorreu no círculo com o que está acontecendo com a saúde pública.

O que sentiram.
Como se sentiram ao serem taxados de “doentes”? Como viram a doença que cada um recebeu?
Qual a importância de ter alguém que segure e dê apoio num momento em que tudo parece que vai desmoronar, cair.
Como foi estar atento ao outro, cuidar do problema do outro?
Como é a dificuldade de apoiar, quando há grande o número de doentes? Salientar a importância da prevenção, de não deixar a doença se espalhar, dos cuidados com o corpo e o ambiente.
Qual a importância da presença, da solidariedade, da compaixão junto àqueles que sofrem.

DOENÇAS:
Gripe
Doenças do pulmão
Dengue
Hipertensão
Diabetes
Problemas renais
Anemia
Obesidade
Colesterol alto
Dependência química (drogas)
Alergia
Dores de ouvido e cabeça
Gengivite
Cáries e placas nos dentes

 DIAGNÓSTICOS:
Exposição ao ar frio (mudanças climáticas) e contato com pessoas doentes, não lavar as mãos.
(gripe)
Poluição do ar contato com fumantes ou fumar.
(doenças do pulmão)
Falta de cuidado com os quintais e os vãos de plantas, deixando água parada. Falta de higiene.
(dengue)
A pessoa não cuida da alimentação, ingere alimentos gordurosos e não saudáveis, não pratica exercícios físicos.
(hipertensão)
Há pessoas diabéticas em sua família, mas a pessoa nunca fez exames preventivos. Não se alimenta com alimentos saudáveis. Consome doces em excesso.
(diabetes)
A pessoa não toma água várias vezes ao dia. Não cuida da alimentação. Ingere muito sal.
(problemas renais)
Faltam em sua alimentação frutas, verduras e outros alimentos saudáveis.
(anemia)
Consome alimentos muito calóricos, tipo salgadinhos (chips), refrigerante. Não faz exercícios físicos.
(obesidade)
Não se alimenta corretamente, abusa de alimentos gordurosos e de doces.
(colesterol alto)
A pessoa deixou-se levar por falsos amigos e acabou experimentando drogas.
(dependência química)
A pessoa se expõe ao ar poluído. Freqüenta ambientes poluídos, sujos, com muita poeira. Consome alimentos contaminados. Não cuida devidamente da higiene pessoa.
(alergia)
A pessoa ouve música em volume demasiadamente alto, freqüenta ambientes com poluição sonora.
(dores de ouvido e de cabeça)
A pessoa não escova os dentes. Consome doces exageradamente, sem fazer a adequada higiene bucal.
(gengivite, placas bacterianas, cárie